A avaliação do tipo Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) é um questionário psicométrico projetado para medir preferências psicológicas em como as pessoas percebem o mundo e tomam decisões. Essas preferências foram descritas em teorias tipológicas propostas por Carl Jung e publicadas pela primeira vez em seu livro Tipos Psicológicos de 1921.
As inventoras originais do instrumento de personalidade foram Katharine Cook Briggs e Isabel Briggs Myers, sua filha. Elas começaram a criar o indicador durante a Segunda Guerra Mundial acreditando que com um maior conhecimento das preferências de personalidade ajudariam as mulheres, que estavam entrando na força de trabalho industrial pela primeira vez, a identificar o tipo de emprego em tempo de guerra onde estariam mais confortáveis e que fossem mais eficazes. O questionário inicial cresceu e resultou no MBTI, que foi publicado pela primeira vez em 1962.
É a avaliação de personalidade mais usada no mundo tendo quase dois milhões de avaliações administradas anualmente. O indicador possui índice de confiabilidade superior a 95% e se difere de outros testes por identificar características de personalidade natas e não por quantificar o como a pessoa apresenta do comportamento “X” ou “Y”no momento em que respondeu ao questionário. Alguns estudos comprovam a sua validade, a consistência interna e a confiabilidade teste-reteste.
Os direitos de marca registrada para os termos Myers-Briggs Type Indicator e MBTI são pertencentes a organização Myers-Briggs Type Indicator Trust, com matriz no EUA. Qualquer outro teste que se intitule como MBTI não possui a mesma qualificação e confiabilidade.
O indicador Tipo Myers-Briggs (MBTI) consiste num teste de avaliação que ajuda as pessoas a obterem “insights” sobre a maneira como trabalham e aprendem. É uma estrutura que permite a melhoria na construção de relacionamentos, no desenvolvimento do positivismo e no alcance da excelência.
O MBTI divide as funções humanas em dois tipos: julgando funções (pensamento e sentimento) e percebendo funções (percepção e intuição). Em nível básico, Jung acreditava que cada uma dessas funções é expressa pelo indivíduo através da introversão ou extroversão, sendo essa distinção fundamental nos resultados do MBTI. Todos nós confiamos em uma função mais do que em outras. A base do MBTI está na identificação de nossas preferências, orientadas por nossos interesses, valores, necessidades e motivação.
Como o MBTI pode te ajudar, afinal?
O MBTI ajuda a melhorar sua qualidade de vida. Quando você entende como e porquê age, se comporta e quais são os meios que utiliza para reunir e processar informações que levam a conclusões ou decisões, além de como seus pensamentos e vontades são repassados e compreendidos às pessoas de seu ciclo de relacionamento possibilita estabelecer uma interação mais harmônica, com maior colaboração, podendo também compreender e aceitar as diferenças alheias. Isso vai garantir que a sua comunicação com outras pessoas seja mais fluída e racional.
O MBTI identifica os pontos para melhorar o comportamento das pessoas, que são os mais diversificados, segundo Jung, e não se trata de um comportamento superficial, mas que faz parte do caráter de cada indivíduo e forma sua personalidade.
A maior parte dos conflitos que encontramos em nossa vida profissional e pessoal, bem como o estresse, são resultados da falta de autoconhecimento e maior compreensão das pessoas ao nosso redor, que geram desentendimentos e criam divergências que poderiam ser evitadas.
Nos próximos textos conversaremos mais sobre o MBTI e suas aplicabilidades, desde o autoconhecimento num processo de coaching pessoal ou profissional, como utilizá-lo nas empresas e seus benefícios, até no sucesso para relacionamentos amorosos.
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